City Hall me fez pensar sobre o Brasil: primeiro porque chama a atenção o fato de que provavelmente nenhum município brasileiro tenha tanta "representatividade" em suas prefeituras quanto a prefeitura de Boston; segundo porque, sendo uma radiografia dos tempos e espaços institucionais dos EUA XXI, quer dizer, espaços caracterizados pelos contrasensos da gestão "inclusiva" (por exemplo, em relação às minorias enclausuradas ou nas limitações da cota ou no discurso do desempenho), City Hall se vale de um massivo fluxo discursivo, que me fez perceber o quanto nós incorporamos aqui no Brasil, nos últimos anos, a aterradora cantilena do multiculturalismo neoliberal que tanto se temia nos 90...
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